terça-feira, 23 de setembro de 2014

Jogos difíceis, jogos fáceis


Uma das belezas que resta ao futebol é o facto de ocasionalmente nos brindar com surpresas. Este fim-de-semana isso voltou a acontecer. O Porto tinha um jogo muito fácil, que virou difícil após uma justa expulsão. Empatou. O Benfica tinha um jogo fácil, que tornou difícil e que virou fácil novamente após uma justa expulsão. O Sporting tinha um jogo, vá lá, com um grau de dificuldade intermédia e goleou, sem expulsões.

Até aqui nada de novo. O que gostaria de notar é que o nosso jogo com o Belenenses também era um jogo fácil que nós tornámos difícil, podemos até dizer, por culpa própria. A diferença para os nossos rivais de Lisboa está no facto desse jogo não ter virado mais fácil depois da expulsão perdoada a João Meira, tão justa e evidente quanto a do jogador do Moreirense.

O Rui Monteiro parecia que adivinhava no dia 15 de Setembro, quando chamou a atenção para esse lance de que ninguém fala num post. Parece que afinal nem todos os jogos fáceis o são. E parece que nem todos dispõem das mesmas oportunidades para tornar jogos difíceis em fáceis. E essa não é uma das belezas do nosso futebol.

Outro episódio que não abona em favor da beleza do futebol Português é o que está hoje retratado no The Guardian. Não domino a temática, mas num país onde se perdem tantas horas a debater o futebol e tudo o que o rodeia estou para ver a atenção que merece.

SL

10 comentários:

  1. Sobre o tema abordado pelo The Guardian, melhor esperar sentado, João!...

    SL

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    1. Muito obrigado pela recomendação. Parece-me sensato segui-la...

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  2. Quer referir expulsão perdoada a João Meira ou penalty perdoado a Slimani?

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    1. É um tema interessante o que levanta: grandes penalidades. Depois desse alegado penalty clandestino, esta semana parece que alguém nos brindou com um penalty fantasma. Mesmo quando os jogos parecem resolvidos são lances que dão jeito, nunca se sabe o que os últimos minutos nos reservam...

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  3. ... esse penalty existe tanto como o empurrão anterior ao jogador do Sporting - tudo no mesmo lance, mas a visão tem razões que a ... a visão desconhece!

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  4. Caro Senhor (estou-me a referir ao Senhor, não ao outro Senhor, e se em ambos os casos escrevo a palavra com »s« capital é porque ambos me merecem o maior respeito, embora com competências diferentes),

    Pedi à Sr. Joaneira (Sra. D. Augusta Caminha) que me permitisse esta prosa já que, por parte dos defensores das grandes penalidades não assinaladas a favor dos nossos adversários, se trata de um profundo acto de fé. E, pelos vistos, o assunto ainda fervilha.

    Se não vejamos: sabemos que a fé move montanhas mas nunca existiu uma relação directa entre a quantidade da mesma e a concretização do desiderato. Portanto, nunca poderemos afiançar que a grande penalidade seria convertida. De qualquer forma é uma questão de fé que, reconheça-se, se deve a todos os nossos adversários.

    Ainda relativamente ao ido Sporting vs. Belenenses, e falando de questões terrenas, matéria da carne (literalmente), a paulada que o jogador do Restelo enfia em Carlos Mané não se conjuga noutro tempo verbal que não aquele que assertivamente conclui que a cacetada aconteceu: »ele arreou«, 3º pessoa do singular do pretérito perfeito indicativo.

    – Pretérito, porque ocorreu no passado e foi consumado o acto.
    – Perfeito, porque a alminha do Belenenses alcançou o seu objectivo, derrubar o adversário (segundo alguns académicos poder-se-ia classificar esta tempo/acção como pretérito mais-que-perfeito. Mais-que-perfeito porque o prevaricador além da trancada no adversário ainda se livrou do segundo amarelo e consequente vermelho).

    Temos portanto, de um lado a fé, do outro a material e terrena cacetada, confirmada e própria da fraqueza humana.

    Tenho neste caso, e por mais fervor clubístico que me adoce a alma, que reconhecer a fé de todos aqueles que neste, e noutros casos reclamam da justiça divina. Enfrentaremos doravante além da equipa adversária e dos árbitros a Santíssima Trindade suportando a fé de todos aqueles que nos querem ver tombados. Não estranhemos pois que nas bancadas de Barcelos pudéssemos ter reconhecido o Pai, o Filho e o Novo Banco.


    Respeitosamente,

    Abade Ferrão

    Pós-escrito: Os meus cumprimentos a V. Exa. e Sua Senhoria o Sr. Rui Monteiro

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  5. Esta 'estória' dos duplos amarelos (e o 'peso' da camisola!) tem muito que se lhe diga ... !

    Não me recordo dessa entrada do Meira, logo, não posso pôr em causa, ou duvidar das vossas razões.

    Ainda no mesmo jogo e outras possíveis expulsões.

    Na 1ª parte o Jefferson, junto à lateral defensiva, agride à chapada e bem junto ao auxiliar, um jogador do Belém ...
    escapou ao 1º amarelo e, à posterior expulsão - que o árbitro numa 1ª fase estava a perdoar, como perdoou ao Nani (não exibindo o 2º amarelo, por comportamento antidesportivo, como 'maqueiro'! ) muito mais cedo.

    Ahh sim, ao Adrien (o novo Moutinho que só leva amarelo, à sua 9ª ou 10ª falta mais durinha) foi perdoado o 2º amarelo, em 3 dos 5 jogos que leva o campeonato. É obra!!!

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    1. Não se lembra do Meira. Muito bem. Então escreveu porque razão? É que estamos a falar sobre o Meira. Quando falarmos de outro assunto pode participar também.

      Um assunto de cada vez.,

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  6. The Portugee Bacaladitos are like an Albania, an El Salvador, or a Laos, but we enjoy "thinking" we are somehow special because we have been munching on English weiners for over 700 years even though they have used us as a buffer between Spain and them. If only we had the intelligence to have united with our brothers Spain, we would have Crushed the English long, long ago but alas....we are much too stupid to think Big so we remained the lap dog, i mean bummm buddy of the English.

    Basically, Putugal is SHIT! :(

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