
Enquanto me dirijo para casa continuo a ouvir o relato. Nada de relevante acontece. O treinador tira um médio e mete um avançado. Depois tira um defesa central e mete um médio. Reedita-se, pela enésima vez, a táctica de, quando estamos a perder, tirar médios e defesas e meter avançados.
O jogo acaba sem grandes emoções. Comenta-se que controlámos o jogo; que os jogadores se esforçaram; que tivemos azar; que o Levsky só defendeu. Desligo o rádio.
Amanhã, quando acordarmos, o Paulo Sérgio já está despedido. De outra forma, é porque perdemos a vergonha.
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