sábado, 2 de novembro de 2013

O jogo da época

Este jogo contra o Marítimo era um dos principais jogos da época. No jogo contra o Porto não tínhamos nada a perder. Tendo-o perdido, importava saber até que ponto seríamos capazes de reagir. Essa importância foi acrescida pelo empate do Porto contra o Belenenses. Ou continuávamos em segundo lugar, não deixando fugir o Benfica e aproximando-nos do Porto, ou passávamos para a molhada com o Estoril, o Gil Vicente o Nacional e quejandos.

 Foi um jogo cheio de nervoso miudinho. Tivemos uma arbitragem encomendada. Dois golos do Marítimo e duas encomendas satisfeitas. Faltas que se se marcam ou não em função da vontade do freguês, mesmo não estando o freguês em campo.

Reagimos na segunda parte. O Slimani demonstrou a utilidade de um pinheiro. Demonstrou também que não lhe devem passar a bola também. Aqueles pés parecem duas Rowenta. O Dier está desconfiado de si próprio. O Rojo esteve como sempre: um Rojo. O Carrillo entrou com o cérebro bloqueado. Nada que não estejamos habituados. O Vítor parece o André Martins mas a correr.

O Adrien, para minha grande surpresa, continua a jogar bem. O Capel continua a acrescentar alguma coisa à equipa. O Montero falhou. Mesmo falhando, acabou por arrancar o penalty que nos deu a vitória. O pateta do comentador anunciou o ocaso do nosso avançado. Confundiu a realidade com desejos. Ou muito me engano ou o jogo contra o Benfica é daqueles que dá mesmo jeito para o Montero fazer umas brincadeiras.

8 comentários:

  1. Ex-cel-ente.

    Concordo com tudo e mais uma nota: o Piris não merecia ter saido do 11. Quer Cedric quer Jefferson deviam ter dado o lugar ao Para..quê..guaio.

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    1. Meu caro,

      Estou completamente de acordo. Depois do grande jogo que fez contra o Porto estava à espera de o ver jogar. Ou de um lado ou do outro da defesa.

      SL

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  2. Não sei se este árbitro será um dos eleitos para o restrito grupo dos profissionalizados oficiais, mas que já anda a recibos verdes, disso não restam dúvidas. Gostei da garra e da paciência da equipa. Na Luz se verá o dito ocaso do Montero.
    SL

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    1. Meu caro,

      Este se não é internacional para lá caminha. O Luisão enche-me sempre de esperança.

      SL

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    2. Caro Trindade,

      Se anda recibos são de qualquer outra cor. Verdes é que não são.

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    3. Já há muitos anos que os ditos recibos verdes passaram a azuis.

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    4. Chamam-lhes “verdes”, são azuis e quem depende deles anda vermelho de raiva! De qualquer modo o homem, decerto, nem passa recibo. É a economia paralela muito em voga na nossa economia e ainda mais na bola, habituados durante anos a receberem em géneros. Para ser justo, não é só na bola, ainda me lembro, por exemplo, da estória dos robalos e das alheiras, a famosa “robalheira” do Vara. Em suma, este e os seus pagadores, ainda assim, desta vez levaram para casa uma grande melancia (verde por fora, vermelha por dentro).

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  3. Caro Rui,

    100% de acordo. Esta vitória fez toda a diferença. A diferença entre esta época e as passadas. A diferença entre perder e vir fazer queixas do árbitro e lutar para ganhar até ao fim (contra tudo e contra todos). A diferença entre estar a lutar pelo 1º lugar ou pelo 4º.

    Muita desta diferença esteve nas bandadas e no banco. Excelente atitude do público. Excelentes decisões do treinador (apesar dos últimos 10 minutos terem pedido mais um Rinaudo que um miúdo para o contra-ataque).

    Na Luz vamos ter um jogo difícil, mas menos difícil que no Dragão e, tal como refere, em que também não temos nada a perder. Ganhamos esse "direito" no Sábado.

    SL,
    João

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