Quando comecei a escrever neste blog, a primeira coisa que afirmei é que uma equipa que se preze tem que ter defesas com cara de homem. É que a primeira táctica de uma equipa é não deixar que o adversário imponha a sua. Para isso, é preciso dispor de centrais que vão dissuadindo os avançados de aparecerem em certos sítios e de correrem e saltarem mais do que devem.
Ora, não é com centrais com cara de escuteiros que se consegue isso. O Carriço tem cara de menino e parece bom rapaz. O Polga faz lembrar um ex-funcionário das Finanças reformado. Não precisamos de nos esforçar muito para imaginarmos qualquer um deles a ajudar velhinhas a atravessar a rua. Se fossemos só nós a vislumbrar esse bom coração, não vinha daí mal nenhum. O problema é que os avançados adversários também vêem o que nós vemos. Ainda tive esperanças no Torsiglieri, mas uma andorinha de barba de três dias não faz a Primavera de Praga que necessitamos.
Isto para dizer que a nossa Direcção andou bem ao contratar o Rodriguez, primeiro, e o Onyewu, agora. Com estes dois, temos homens. Só se fazem faltas em último recurso. Só se fazem faltas quando se justifica. Por isso, todas elas têm que ser dolorosamente justificadas.
Falaremos do Sporting, mais mal do que bem. Falaremos também do Benfica, sempre mal. Falaremos do Porto, conformados.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Homens à defesa
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Rui Monteiro
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terça-feira, 28 de junho de 2011
Rinaudo e o Segredo dos Seus Olhos
O “post” anterior do João Domingos fez-me lembrar as mais belas imagens alguma vez filmadas sobre o futebol. São as do filme “O Segredo dos Seus Olhos”, que ganhou o Óscar para o “Melhor Filme Estrangeiro” de 2010. Dizem que o filme é excelente. Não o vi, mas li o livro de Eduardo Sacheri. O livro é belíssimo.
Nestas imagens, do Hurácan contra o Racing de Avellaneda, está o futebol todo. Nada se pode acrescentar sem se estragar tudo. O futebol é só e nada mais do que isto que vemos e ouvimos.
Embora não pareça, isto tem tudo que ver com o Sporting. Neste estádio, Tomas Ducó, joga o Hurácan que, neste momento, luta, com o Gimnasia do nosso Rinaudo, pela manutenção na primeira divisão.
Nestas imagens, do Hurácan contra o Racing de Avellaneda, está o futebol todo. Nada se pode acrescentar sem se estragar tudo. O futebol é só e nada mais do que isto que vemos e ouvimos.
Embora não pareça, isto tem tudo que ver com o Sporting. Neste estádio, Tomas Ducó, joga o Hurácan que, neste momento, luta, com o Gimnasia do nosso Rinaudo, pela manutenção na primeira divisão.
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Rui Monteiro
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domingo, 26 de junho de 2011
Adios River
Sempre fui fascinado pelo duelo Boca - River, fosse ele no Estádio Monumental ou na Bombonera.
Alguns dizem que é o melhor clássico do mundo. Se é ou não, não faço ideia, mas várias vezes dei por mim a imaginar-me no estádio a acompanhar esses grandiosos duelos.
Espicaçado pela curiosidade estive há pouco a ver os últimos e angustiantes minutos do jogo que ditou a descida do histório River Plate. Imaginei o que sentiriam aquelas pessoas. E se fosse o Grande Sporting? Poderia algo semelhante acontecer ... senti o estomago a dar um nó!
As imagens na televisão mudaram para a claque rival e o mesmo aconteceu com o meu pensamento. E se fosse um rival? E nesse momento sorri! Há imagens belas demais :)
Rivalidades à parte, os clubes históricos, aqueles que movem multidões, fazem falta em qualquer campeonato. O River fará falta! Que regresse depressa.
Saudações Leoninas,
Alguns dizem que é o melhor clássico do mundo. Se é ou não, não faço ideia, mas várias vezes dei por mim a imaginar-me no estádio a acompanhar esses grandiosos duelos.
Espicaçado pela curiosidade estive há pouco a ver os últimos e angustiantes minutos do jogo que ditou a descida do histório River Plate. Imaginei o que sentiriam aquelas pessoas. E se fosse o Grande Sporting? Poderia algo semelhante acontecer ... senti o estomago a dar um nó!
As imagens na televisão mudaram para a claque rival e o mesmo aconteceu com o meu pensamento. E se fosse um rival? E nesse momento sorri! Há imagens belas demais :)
Rivalidades à parte, os clubes históricos, aqueles que movem multidões, fazem falta em qualquer campeonato. O River fará falta! Que regresse depressa.
Saudações Leoninas,
São João Leonino...
Ò meu rico São João,
Entre os Santos és o primeiro,
Como o Patrício coração de leão,
O nosso Santo padroeiro.
Tal como tu, querido São João,
O nosso João perde a cabeça,
Tem cuidado, ó árbitro ladrão,
Antes que algo de mal te aconteça.
Ó meu São João, se eu quero classe,
Na defesa, chamo o Polga,
Precisava era de um Santo que adivinhasse,
Se hoje é o seu dia de folga.
Ó São João, quem é aquele do pescoção?
Sempre com determinação e colocação,
Com ele nenhum avançado mete a unha,
Rodriguez, El Mudo, é a sua alcunha.
O nosso Evaldo parece andar,
Tão leve, tão levemente,
Ó São João, és capaz de o acordar,
Daquele sono tão displicente?
E Rinaudo, jogará no nosso xadrez?
Com ele, Dusher queremos recordar,
Ò São João, acaba lá de uma vez,
Com este drama de faca e alguidar.
Izma, o russo todo o terreno,
Sempre com a garra de um leão,
São João, conserva-o em pleno,
Para o Sporting ser campeão.
Stjin Schaar, é o médio holandês,
São João, espero que sorte lhe dês,
Para em Alvalade ele vingar,
Para com o título podermos sonhar.
Matias Fernandez é o nosso génio,
Com ele ninguém nos pode parar,
Ó meu São João, dá-lhe oxigénio,
Para El Crá não rebentar.
Com a sua magia, na construção,
O Valdés, para desequilibrar,
Ó meu São João, presta atenção,
É a dez que tem que jogar.
São João, golos nossos queremos ver,
E as defesas dos outros fazer tremer,
Com Ricky, o Lobo feroz,
Encontramos o cruel algoz?
Para vencer, Domingos e paciência,
Muita ronha e pouca ciência,
Festejaremos no São João,
O próximo título de campeão?
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Júlio Pereira
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quinta-feira, 23 de junho de 2011
Carta Aberta a Luís Duque e Carlos Freitas
Caríssimos,
Tendo em atenção que estamos a 15 dias do começo da época e tomando em linha de conta que o nosso Presidente disse que vêm mais reforços mas que já não faltam muitos, comecei a fazer contas à vida.
Com base numa avaliação técnico-táctica de elevado grau de complexidade que não tenho grande tempo para explicar, mas que poderia ser sumariamente descrita como ... a minha opinião, eis o Sporting versão 2011/12 (considerando um 4x2x3x1 ou 4x3x3):
1 Guarda-Redes: Rui Patrício [8], Tiago [6], Vítor Golas [?]
1 Defesa-Direito: João Pereira [7], Abel [5], Arias [?]
1 Defesa-Esquerdo: Evaldo [6]
2 Defesas-Central: Rodriguez [6,5], Polga [6], Carriço [5]
2 Médio Centros / Defensivo: Schaars [7], Rinaudo [?], André Santos [6], Pedro Mendes [6], André Martins [?]
1 Extremo-Direito: Izmailov [7]
1 Extremo-Esquerdo: Y.Djálo [5], Vuckcevic [5], Salomão [?], Carrillo [?]
1 Médio-Ofensivo: Matias Fernandez [7], Jaime Valdez [6]
1 Ponta de Lança: Ricky v.W. [?], H.Postiga [6], Saleiro [5], Wilson Eduardo [?]
Os números ao lado do nome são a minha avaliação do jogador numa escala de 0 a 10 (sendo Zero um jogador tipo Tiui e 10 um jogador tipo Messi). Os jogadores a bold são os que me parecem mais próximos de virem a ser titulares.
Julgo que é evidente que para sermos sérios na abordagem ao próximo ano futebolístico precisamos ainda de vários reforços:
- um central melhor que qualquer um dos outros que já temos;
- um defesa-esquerdo tão bom ou melhor que Evaldo;
- dois extremos (um para cada lado mas em especial para o lado direito);
- um ponta de lança (sinceramente ainda não encontro o matador).
Quanto a excessos parece-me gente a mais na frente do lado esquerdo (e nenhum deles verdadeiramente bom) e 3 defesas direitos também me parece gente a mais. Compreendo que Arias e Carrilo são para o futuro mas ainda assim...
Saudações Leoninas,
Tendo em atenção que estamos a 15 dias do começo da época e tomando em linha de conta que o nosso Presidente disse que vêm mais reforços mas que já não faltam muitos, comecei a fazer contas à vida.
Com base numa avaliação técnico-táctica de elevado grau de complexidade que não tenho grande tempo para explicar, mas que poderia ser sumariamente descrita como ... a minha opinião, eis o Sporting versão 2011/12 (considerando um 4x2x3x1 ou 4x3x3):
1 Guarda-Redes: Rui Patrício [8], Tiago [6], Vítor Golas [?]
1 Defesa-Direito: João Pereira [7], Abel [5], Arias [?]
1 Defesa-Esquerdo: Evaldo [6]
2 Defesas-Central: Rodriguez [6,5], Polga [6], Carriço [5]
2 Médio Centros / Defensivo: Schaars [7], Rinaudo [?], André Santos [6], Pedro Mendes [6], André Martins [?]
1 Extremo-Direito: Izmailov [7]
1 Extremo-Esquerdo: Y.Djálo [5], Vuckcevic [5], Salomão [?], Carrillo [?]
1 Médio-Ofensivo: Matias Fernandez [7], Jaime Valdez [6]
1 Ponta de Lança: Ricky v.W. [?], H.Postiga [6], Saleiro [5], Wilson Eduardo [?]
Os números ao lado do nome são a minha avaliação do jogador numa escala de 0 a 10 (sendo Zero um jogador tipo Tiui e 10 um jogador tipo Messi). Os jogadores a bold são os que me parecem mais próximos de virem a ser titulares.
Julgo que é evidente que para sermos sérios na abordagem ao próximo ano futebolístico precisamos ainda de vários reforços:
- um central melhor que qualquer um dos outros que já temos;
- um defesa-esquerdo tão bom ou melhor que Evaldo;
- dois extremos (um para cada lado mas em especial para o lado direito);
- um ponta de lança (sinceramente ainda não encontro o matador).
Quanto a excessos parece-me gente a mais na frente do lado esquerdo (e nenhum deles verdadeiramente bom) e 3 defesas direitos também me parece gente a mais. Compreendo que Arias e Carrilo são para o futuro mas ainda assim...
Saudações Leoninas,
Nós e os nossos adversários
Os nossos adversários são só isso mesmo: adversários. Ser-se do Sporting é ser-se contra o Porto e o Benfica. A nossa identidade constroi-se por oposição a eles. Mas também se forma por nós próprios. Quando ganhamos ao Porto ou ao Benfica, ficamos felizes porque ganhamos e não, simplesmente, porque qualquer um deles perde. Ficamos mais felizes por termos ganho a qualquer um deles do que a qualquer outro clube. Mas ficamos sobretudo felizes porque ganhamos.
Isto serve para dizer que só somos do Sporting porque outros são de outro clube qualquer. Sem eles, não tinha sentido afirmarmo-nos como sportinguistas. Eles têm que existir para sermos o que somos.
Devemos respeitar os adversários sejam eles quais forem. Mesmo que eles não nos respeitem. Se assim for, é porque também não têm respeito por si próprios. É que sem nós eles também não têm razão de existir.
Isto serve para dizer que só somos do Sporting porque outros são de outro clube qualquer. Sem eles, não tinha sentido afirmarmo-nos como sportinguistas. Eles têm que existir para sermos o que somos.
Devemos respeitar os adversários sejam eles quais forem. Mesmo que eles não nos respeitem. Se assim for, é porque também não têm respeito por si próprios. É que sem nós eles também não têm razão de existir.
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Rui Monteiro
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quarta-feira, 22 de junho de 2011
Sousa Tavares: baba, ranho e lágrimas de crocodilo
Cumprindo o ritual da manhã, desfolhei “A Bola” enquanto tomava café no Flávio, por baixo de minha casa. Deparei-me, como é normal às terças-feiras, com uma enorme mancha de texto escrita pelo Sousa Tavares. Apesar de tudo estes textos têm uma enorme vantagem sobre o Equador. Não são tão autobiográficos e todos juntos não permitem calçar uma cama ou qualquer outro móvel perneta do mesmo género. O ego está todo lá na mesma e a escrita enfadonha também.
Sousa Tavares está indignadíssimo com o Villas-Boas e chora baba e ranho. Considera que só alguém com uma total falta de carácter é que pode aceitar uma proposta como a do Chelsea, nos termos em que esta foi feita. Para ele, um homem, um homem com h maiúsculo, não tem preço e não se vende.
Se percebo bem este raciocínio, um homem, minúsculo, é aquele que se vende a outros contra o interesse do FCP. É que nunca vi o mesmo raciocínio aplicado ao contrário. Nunca vi, ao Sousa Tavares ou a outros adeptos do FCP, a mesma indignação quando o Pinto da Costa contrata treinadores nas mesmas circunstâncias (de repente, penso no Jesualdo Ferreira ou na tentativa de contratar Jorge Jesus na época passada) ou contrata jogadores que se encontram em negociações com outros clubes só para os prejudicar. Tudo isto sempre foi creditado à enorme visão e capacidade gestionária do Pinto da Costa. Nada foi apontado ao seu carácter ou à sua falta de “fair play”. Nada foi apontado ao carácter dos jogadores e treinadores que assim vieram para o FCP.
Resta-me verter umas lágrimas de crocodilo. São de crocodilo mas não deixam de ser lágrimas; coisa que nem isso os do FCP alguma vez fizeram por nós. De facto, Villas-Boas fez algo que considero inaceitável. Deixar um clube contra a vontade do seu Presidente, depois de fazer juras de amor eterno, e deixá-lo neste “timing”, sem grandes hipótese desse seu clube do coração poder encontrar a melhor solução, apesar das fanfarronadas habituais do Pinto da Costa há bocado.
Sousa Tavares está indignadíssimo com o Villas-Boas e chora baba e ranho. Considera que só alguém com uma total falta de carácter é que pode aceitar uma proposta como a do Chelsea, nos termos em que esta foi feita. Para ele, um homem, um homem com h maiúsculo, não tem preço e não se vende.
Se percebo bem este raciocínio, um homem, minúsculo, é aquele que se vende a outros contra o interesse do FCP. É que nunca vi o mesmo raciocínio aplicado ao contrário. Nunca vi, ao Sousa Tavares ou a outros adeptos do FCP, a mesma indignação quando o Pinto da Costa contrata treinadores nas mesmas circunstâncias (de repente, penso no Jesualdo Ferreira ou na tentativa de contratar Jorge Jesus na época passada) ou contrata jogadores que se encontram em negociações com outros clubes só para os prejudicar. Tudo isto sempre foi creditado à enorme visão e capacidade gestionária do Pinto da Costa. Nada foi apontado ao seu carácter ou à sua falta de “fair play”. Nada foi apontado ao carácter dos jogadores e treinadores que assim vieram para o FCP.
Resta-me verter umas lágrimas de crocodilo. São de crocodilo mas não deixam de ser lágrimas; coisa que nem isso os do FCP alguma vez fizeram por nós. De facto, Villas-Boas fez algo que considero inaceitável. Deixar um clube contra a vontade do seu Presidente, depois de fazer juras de amor eterno, e deixá-lo neste “timing”, sem grandes hipótese desse seu clube do coração poder encontrar a melhor solução, apesar das fanfarronadas habituais do Pinto da Costa há bocado.
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Rui Monteiro
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segunda-feira, 20 de junho de 2011
Isto promete...
Ainda vamos com cerca de um mês de interregno futebolístico e esta "Silly Season" parece vir a ficar para a história futebolística recente (por recente entenda-se até começar o futebol a sério porque daqui a uns tempos já ninguém se lembra disto).
Em apenas 1 mês o Sporting que vinha de meses seguidos de pesadelo, mas que:
- Termina o ano com uma vitória inesperada em Braga;
- Contrata 2 reforços holandeses que até há poucos dias ninguém conhecia, mais 2
peruanos, um colombiano e um argentino que está há meses para ver se a equipa dele não desce (sinceramente já estou cansado à espera de ver se o raio do clube desce de vez);
- Vence o campeonato de Futsal (parece que não tem nada a ver, mas ajuda a acreditar);
- Organiza um dia do Jubas (essa surpreendente mascote de quem tanto mal eu disse mas que juntou 5.000 pessoas não sei bem porquê), e assim parece hoje um candidato ao título.
Nesse mesmo mês o Benfica, perde, perde, perde tudo.Sinceramente perde quando contrata, perde quando despede, perde quando vende, perde quando não vende. Parece bom demais...
Ainda durante este mês o Porto, essa máquina trituradora de títulos, tropeça a pouco mais de uma semana para o começo da pré-época. Tropeça onde menos se espera... no Treinador.Por uma das primeiras vezes o "Chefe da Fruta e do Café com Leite" parece ultrapassado pelos acontecimentos. Seguir-se-ão os insultos e as manifestações e ameaças de morte a AVB. Mais do mesmo dirão vocês.
A coisa vai começar agora a aquecer, mas convém não esquecer que ainda estamos na "Silly Season" ou no "Verão Quente" como quer que gostem mais de lhe chamar.
Saudações Leoninas,
Em apenas 1 mês o Sporting que vinha de meses seguidos de pesadelo, mas que:
- Termina o ano com uma vitória inesperada em Braga;
- Contrata 2 reforços holandeses que até há poucos dias ninguém conhecia, mais 2
peruanos, um colombiano e um argentino que está há meses para ver se a equipa dele não desce (sinceramente já estou cansado à espera de ver se o raio do clube desce de vez);
- Vence o campeonato de Futsal (parece que não tem nada a ver, mas ajuda a acreditar);
- Organiza um dia do Jubas (essa surpreendente mascote de quem tanto mal eu disse mas que juntou 5.000 pessoas não sei bem porquê), e assim parece hoje um candidato ao título.
Nesse mesmo mês o Benfica, perde, perde, perde tudo.Sinceramente perde quando contrata, perde quando despede, perde quando vende, perde quando não vende. Parece bom demais...
Ainda durante este mês o Porto, essa máquina trituradora de títulos, tropeça a pouco mais de uma semana para o começo da pré-época. Tropeça onde menos se espera... no Treinador.Por uma das primeiras vezes o "Chefe da Fruta e do Café com Leite" parece ultrapassado pelos acontecimentos. Seguir-se-ão os insultos e as manifestações e ameaças de morte a AVB. Mais do mesmo dirão vocês.
A coisa vai começar agora a aquecer, mas convém não esquecer que ainda estamos na "Silly Season" ou no "Verão Quente" como quer que gostem mais de lhe chamar.
Saudações Leoninas,
domingo, 19 de junho de 2011
Campeões
Não aprecio particularmente o futsal. Mas hoje não resisti à tentação de ver um bocado do jogo contra o Benfica. Ver um jogo destes confirma as nossas piores suspeitas, mas enche-nos de esperança no futuro.
Via o jogo enquanto trabalhava. Ia ouvindo os comentários e de quando em vez olhava para a televisão. Ouvia um locutor benfiquista completamente histérico. Num momento de maior gritaria lá prestei um pouco mais de atenção ao que se estava a passar. De acordo com o locutor dois jogadores, um do Sporting e outro do Benfica, tinha desatado à cabeçada. A veemência com que o homem dizia aquilo e a autoridade moral com que o dizia pareciam não deixar margens para dúvidas. E, então, pela repetição das imagens o que vejo: um jogador do Benfica enfia uma grande cabeçada no do Sporting. O do Sporting vai discutir com o do Benfica. O do Benfica manda uma cabeçada no do Sporting. E isto tem tudo a mesma gravidade. Para o benefício do infractor ser mais evidente o Sporting fica com menos um jogador o que, no futsal, é meio caminho andado para sofrer um golo.
De repente, estávamos a perder três a zero. E o entusiasmo do locutor era transbordante e completamente incontido. Apoderou-se de mim uma profunda raiva. Percebi que a mesma raiva se tinha apoderado dos nossos jogadores e do treinador. Temi que perdessem a cabeça; mas não.
Deram-nos a mais bela lição de como se pode usar a raiva com inteligência. O Sporting ganhou, contra o árbitro, a cobardia dos jogadores do Benfica e os comentários alarves do locutor. Não transmitiram a entrega da taça. Era última retaliação, mas ao mesmo tempo um gesto de impotência. Tínhamos ganho e contra isso nada havia a fazer.
Parabéns aos jogadores, aos treinadores e aos adeptos sportinguistas que estiveram no pavilhão. O jogo de ontem foi uma bela alegoria do que somos e queremos continuar a ser. Só se ganha quando se quer ganhar mais do que os outros. Só assim se ultrapassam os obstáculos do costume.
Via o jogo enquanto trabalhava. Ia ouvindo os comentários e de quando em vez olhava para a televisão. Ouvia um locutor benfiquista completamente histérico. Num momento de maior gritaria lá prestei um pouco mais de atenção ao que se estava a passar. De acordo com o locutor dois jogadores, um do Sporting e outro do Benfica, tinha desatado à cabeçada. A veemência com que o homem dizia aquilo e a autoridade moral com que o dizia pareciam não deixar margens para dúvidas. E, então, pela repetição das imagens o que vejo: um jogador do Benfica enfia uma grande cabeçada no do Sporting. O do Sporting vai discutir com o do Benfica. O do Benfica manda uma cabeçada no do Sporting. E isto tem tudo a mesma gravidade. Para o benefício do infractor ser mais evidente o Sporting fica com menos um jogador o que, no futsal, é meio caminho andado para sofrer um golo.
De repente, estávamos a perder três a zero. E o entusiasmo do locutor era transbordante e completamente incontido. Apoderou-se de mim uma profunda raiva. Percebi que a mesma raiva se tinha apoderado dos nossos jogadores e do treinador. Temi que perdessem a cabeça; mas não.
Deram-nos a mais bela lição de como se pode usar a raiva com inteligência. O Sporting ganhou, contra o árbitro, a cobardia dos jogadores do Benfica e os comentários alarves do locutor. Não transmitiram a entrega da taça. Era última retaliação, mas ao mesmo tempo um gesto de impotência. Tínhamos ganho e contra isso nada havia a fazer.
Parabéns aos jogadores, aos treinadores e aos adeptos sportinguistas que estiveram no pavilhão. O jogo de ontem foi uma bela alegoria do que somos e queremos continuar a ser. Só se ganha quando se quer ganhar mais do que os outros. Só assim se ultrapassam os obstáculos do costume.
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sexta-feira, 17 de junho de 2011
O outro holandês
Com muita contra-informação à mistura, contratámos o improvável Stijn Schaars, o outro holandês que se falava. Parece bom jogador. Mais uma contratação efectuada com todo o profissionalismo e discrição.
Mas começo a ficar preocupado. Faltam as contratações fundamentais para a conformação da equipa para a próxima época. Faltam, no mínimo, um central e um trinco que nos dêem garantias defensivas. É pela zona central que se começa a construir uma equipa.
Por outro lado, as notícias da contratação da águia Vitória eram manifestamente exageradas.
Mas começo a ficar preocupado. Faltam as contratações fundamentais para a conformação da equipa para a próxima época. Faltam, no mínimo, um central e um trinco que nos dêem garantias defensivas. É pela zona central que se começa a construir uma equipa.
Por outro lado, as notícias da contratação da águia Vitória eram manifestamente exageradas.
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quinta-feira, 16 de junho de 2011
Chegou a grande contratação da época
A catadupa de hipotéticas contratações que nos aparecem nos jornais deixa qualquer um esmagado e desorientado. As coisas vão tão longe que já nem sei quem o Sporting contratou ou não. O Árias sempre é nosso? E o Rinaudo? O Ricky está contratado ou vai-se é contratar outro holandês? Ou vêm dois holandeses? O outro também tem nome esquisito?
Não tenho cabeça para isto tudo.
Fico-me pela única contratação que interessa:o Izmailov. Esta é a melhor contratação da época. É um jogador que não sabe jogar mal; umas vezes melhor, outras pior, mas sempre bem. Ataca bem e defende melhor. Com ele, o Ronny, o Caneira e o Grimi até pareciam satisfatórios. Sem ele, o Evaldo, que é melhor que qualquer um desses três, se não mesmo do que os três juntos, parecia que tinha gota.
Não tenho cabeça para isto tudo.
Fico-me pela única contratação que interessa:o Izmailov. Esta é a melhor contratação da época. É um jogador que não sabe jogar mal; umas vezes melhor, outras pior, mas sempre bem. Ataca bem e defende melhor. Com ele, o Ronny, o Caneira e o Grimi até pareciam satisfatórios. Sem ele, o Evaldo, que é melhor que qualquer um desses três, se não mesmo do que os três juntos, parecia que tinha gota.
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terça-feira, 14 de junho de 2011
Sobre os Rumores das “Unhas” que Aí Vêm: Parte II – Das Verdades Virtuais às Redes Sociais e… ao Eça, outra vez…
A loucura pelo futebol em Portugal fez crescer e, sobretudo, engordar a máquina de comunicação social desportiva. O problema é que, mesmo nas fases mais agitadas do mercado futebolístico, não existem rumores suficientes para saciar toda a sua fome por novidades… Três jornais desportivos diários, uma situação praticamente sem paralelo ao nível internacional… Jornais generalistas, na grande maioria, com amplos cadernos desportivos… Principais televisões, em canal aberto ou na TV por cabo, quase todas com a sua secção desportiva, com diversas intervenções diárias, com programas de debate no mínimo semanais… Há mesmo canais dedicados exclusivamente ao desporto e, em particular, ao futebol… Nas principais rádios portuguesas, a situação é idêntica…
Ainda assim, a vida dos jornalistas desportivos não tem sido fácil nos anos mais recentes. A globalização do mercado futebolístico trouxe consigo uma dificuldade crescente para acompanharem todas as movimentações dos principais clubes. Muitos têm que recorrer à imaginação para ganhar o seu pão… Para eles, tal como para Albert Einstein, “a imaginação é mais importante que o conhecimento”… A notável escola de fantasistas do Record, entre os desportivos, posteriormente seguida, entre os generalistas, pelo Correio da Manhã ou DN, leva a bola de ouro pela sua prodigiosa criatividade … Quem não se recorda de “manchetes” tão épicas como “Feito, Lizandro Lopez na Luz por 5 anos ", condimentada em baixo por "Maxi Lopez já assiste ao Benfica- Beira Mar e assina por 5 anos e meio” (30 de Janeiro 2004)… Ou, então, ainda melhor, a memorável ”Benfica equaciona adquirir Totti e Sávio” (15 de Agosto de 1999) – para, depois, afinal, aparecer o Tote…
Todavia, nos últimos tempos, as novas tecnologias e, em particular, as redes sociais geraram uma oportunidade quase única. Com as redes sociais, os jornalistas desportivos passam a dispor de fontes de rumores praticamente inesgotáveis, bastando para o efeito ir observando o seu monitor de computador … São sites nacionais e internacionais constantemente actualizados sobre os últimos rumores de transferências… São os sites oficiais dos clubes onde estes divulgam os movimentos do mercado… É o site da CMVM em actualização contínua… São os bloggers ou seus comentadores que vão registando os rumores mais recentes… São fóruns (fora) de apoio a clubes onde os participantes vão divulgando alguns rumores de que têm conhecimento pessoal por terem estado com um determinado dirigente no mesmo baptizado, casamento, ou casa de passe … São os twitts das mais diversas origens que anunciam transferências em vias de concretização de e para o nosso clube…
As redes sociais são, cada vez mais, as fontes preferidas dos órgãos de comunicação social desportiva… De um momento para o outro, um membro dessas redes sociais apanha e revela um rumor de uma possível contratação, num instante outro traduz seja para que língua for, mais uns minutos e um outro diz que também teve conhecimento por intermédio de uma segunda fonte, rapidamente outro arranja maneira de entrar noutra rede social para procurar indícios que confirmem a veracidade do rumor e, em menos de dez minutos, outros sacam referências do jogador, imagens, estatísticas, streams para os seus próximos jogos… Num ápice, mistura-se tudo, mete-se no micro-ondas da net… et voila – notícias prontinhas a servir pela comunicação social do dia seguinte, ainda quentes e sem qualquer tipo de tempero…
Voltando ao genial Eça e tal como ele escrevia há 140 anos, grande parte da imprensa desportiva portuguesa ainda “trabalha d'este modo: informando-se;—é o termo technico. Uma vez informado, o jornalista considera-se instruido. Desde que tem a informação recebida tem o jornal feito. O que elle vos escreve hoje—notae-o bem—é o que vós lhes dissestes hontem. O jornal não é uma fonte de critica, de analyse, de investigação. O jornal é o barril de transporte das idéas em circulação, das soluções previamente recebidas e approvadas pelo consenso publico. O jornalista é o aguadeiro submisso e fiel da opinião. Não a dirige, não a corrige, não a modifica, não a tempera. O unico serviço que lhe faz é este: transporta-a dos centros publicos aos domicilios particulares. O publico é a nascente, é o veio, é o manancial; a imprensa periodica é simplesmente — o cano”.
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
Sobre os Rumores das “Unhas” que Aí Vêm: Parte I – Do Bas-fond aos Spin Doctors…
Todos os portugueses estão ansiosos, neste momento, por saber a constituição da sua equipa. Não, não é a equipa do próximo Governo, mas sim, claro, a do seu clube de futebol favorito …
Tal como acontece nos Governos, uns virão para jogar à defesa, outros mais à direita, aqueloutros mais à esquerda, uns serão mais sarrafeiros, outros mais elegantes, mas, poucos, muito poucos, saberão rematar à baliza e, menos ainda, conseguirão marcar golos… Uma parte manter-se-à no banco à espera da sua oportunidade…
Nestes tempos de constituição de equipas, a comunicação social prodigaliza-se a lançar nomes, sobre nomes… Como é que surgem esses nomes?
Nas últimas décadas do Século XX, os nomes das “unhas” dos futuros plantéis futebolísticos, eram resultado de um apurado trabalho de campo dos jornalistas desportivos… Em circunstâncias muitas vezes penosas - como por exemplo, durante uma mega “tainada” no Restaurante Sapo, ou numa noite mais quente no Pérola Negra, os jornalistas desportivos lá conseguiam que algum dirigente futebolístico, entre mais um copo e, vamos lá, uma boa garfada, se descaísse com um rumor, um boato, um mexerico…. Alguns desses dirigentes ambicionavam, também, reforçar a sua notoriedade pública, pelo que, em troca de uns elogios e uma seta para cima numa próxima edição, lá orientavam umas informações privilegiadas para aquele amigalhaço dos media…
No Século XXI, a coisa profissionalizou-se… Os principais clubes têm spin doctors para organizar meticulosamente as suas fugas de informação... Entraram também em campo as agências de comunicação... Nas contratações, os rumores tornam-se, agora, cada vez mais, parte do próprio processo negocial. Os clubes ou empresários “plantam” na comunicação social que o Manchester, o Milão ou a Juventus estão “danadinhos” para adquirir um jogador da nossa equipa, tentando que um qualquer Génova morda o “isco” (vou parar já aqui com isto das aspas para não parecer o Freitas Lobo…)… Quando queremos baixar o preço de um jogador a contratar, passamos aos jornais que temos uma ou duas alternativas mais baratas em carteira … Queremos subir o preço da venda de um jogador? – OK, então fazemos correr o rumor que o jogador está a ser disputado por um rival directo do clube interessado, ou por um clube estrangeiro – ultimamente, o Besiktas, ou o Real Madrid…
Salvo raras excepções o jornalismo português – o político, o económico, mas também o desportivo – continua a ser bem caracterizado pelo genial Eça neste seu excerto das Farpas escrito há quase 140 anos: “A imprensa de Lisboa não tem opinião. Aquelles dos seus membros que por excepção presentem as idéas proprias, vivas, originaes zumbindo-lhes importunamente no cerebro, enxotam-as como vespas venenosas. É que a missão do jornalismo portuguez não é ter idéas suas, é transmittir as idéas dos outros. Por tal razão em Lisboa o homem que pensa não é nunca o homem que escreve. O jornalista nunca se concentra, nunca se recolhe com o seu problema para o meditar, para o estudar, para o resolver. Nunca procura a verdade. Procura apenas a solução achada pelo publico, pelo publico d'elle, pelo seu partido politico, pelos consocios do seu club, pelos seus amigos, pelos seus protectores, pelos seus assignantes”.
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domingo, 12 de junho de 2011
Voando sobre um ninho de águias
O Benfica passa a ter duas águias: a Vitória e a Gloriosa. São duas substituições que se compreendem. A Vitória substitui a outra Vitória e fica tudo na mesma. A Gloriosa substitui o Nuno Gomes e fica tudo na mesma também.
Mas no Benfica as coisas nunca são o que parecem. As coisas podiam ficar por aqui; mas não. No Benfica, uma águia não se pode limitar a voar e a comer pintos e codornizes. Tem que fazer parte de “um projecto mais abrangente do ponto de vista pedagógico, que preenche expectativas que na fase anterior não estavam acauteladas”.
Mas no Benfica as coisas nunca são o que parecem. As coisas podiam ficar por aqui; mas não. No Benfica, uma águia não se pode limitar a voar e a comer pintos e codornizes. Tem que fazer parte de “um projecto mais abrangente do ponto de vista pedagógico, que preenche expectativas que na fase anterior não estavam acauteladas”.
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Rui Monteiro
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sábado, 11 de junho de 2011
Mais profissionalismo e competência
Goste-se ou não do estilo da nova gestão do Sporting, as diferenças para a anterior são do dia para a noite.
Contrataram um treinador competente e com provas dadas ao mais alto nível. Não avançaram por palpite, nem, muito menos, gastaram dinheiro a indemnizar qualquer outro clube.
Com o mesmo tempo que os anteriores, têm vindo a gerir com sabedoria as contratações. A prospecção parece ser mais ampla. Existem várias alternativas em função da forma como podem correr as negociações das primeiras opções. Não se têm deixado ficar sob pressão dos empresários por ausência tempo e de alternativas. Tudo é feito com aparente discrição sem que ninguém saiba, em cada momento, as intenções concretas do Sporting; como se vê pelas especulações mais ou menos mirabolantes da imprensa. Só existe comunicação oficial de qualquer aquisição quando o respectivo contrato é assinado.
No final, tudo pode correr mal na mesma. O futebol é imprevisível e nada pode ser dado como certo. Mas que existe muito mais profissionalismo e competência, lá isso existe.
Contrataram um treinador competente e com provas dadas ao mais alto nível. Não avançaram por palpite, nem, muito menos, gastaram dinheiro a indemnizar qualquer outro clube.
Com o mesmo tempo que os anteriores, têm vindo a gerir com sabedoria as contratações. A prospecção parece ser mais ampla. Existem várias alternativas em função da forma como podem correr as negociações das primeiras opções. Não se têm deixado ficar sob pressão dos empresários por ausência tempo e de alternativas. Tudo é feito com aparente discrição sem que ninguém saiba, em cada momento, as intenções concretas do Sporting; como se vê pelas especulações mais ou menos mirabolantes da imprensa. Só existe comunicação oficial de qualquer aquisição quando o respectivo contrato é assinado.
No final, tudo pode correr mal na mesma. O futebol é imprevisível e nada pode ser dado como certo. Mas que existe muito mais profissionalismo e competência, lá isso existe.
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Rui Monteiro
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quinta-feira, 9 de junho de 2011
Símbolos do Leão
Acabo de rever Paulo Futre na SPORTV.
Grande jogador! Carreira Sensacional!
Confesso que quando Dias Ferreira o escolheu a minha reacção foi já perdeu. E não me enganei.
Era um miudo quando deixou o Sporting, ainda hoje é um miudo.
Aprendeu a usar a comunicação social e a sua imagem.
Fez das eleições um tremendo golpe publicitário (de próposito ou sem querer nunca saberemos).
Penso em Figo, Simão, Moutinho... são tantos os que nos fizeram mal.
Acho que é altura do Sporting aprender a cuidar das suas figuras.
Lembro-me de Yordanov, Acosta, Balacov! Seria óptimo trazê-los de volta ao clube.
Está na altura de preservar os nossos: Patricio, Veloso já mostraram que gostam do nosso clube. Ronaldo fez um manguito em pleno Estádio da Luz (o meu sonho de criança).
Saudações Leoninas,
Grande jogador! Carreira Sensacional!
Confesso que quando Dias Ferreira o escolheu a minha reacção foi já perdeu. E não me enganei.
Era um miudo quando deixou o Sporting, ainda hoje é um miudo.
Aprendeu a usar a comunicação social e a sua imagem.
Fez das eleições um tremendo golpe publicitário (de próposito ou sem querer nunca saberemos).
Penso em Figo, Simão, Moutinho... são tantos os que nos fizeram mal.
Acho que é altura do Sporting aprender a cuidar das suas figuras.
Lembro-me de Yordanov, Acosta, Balacov! Seria óptimo trazê-los de volta ao clube.
Está na altura de preservar os nossos: Patricio, Veloso já mostraram que gostam do nosso clube. Ronaldo fez um manguito em pleno Estádio da Luz (o meu sonho de criança).
Saudações Leoninas,
As negociações, sempre elas
As negociações para a formação do futuro governo continuam. Continuam as negociações para a contratação de jogadores das mais diversas proveniências. Continuam as negociações para nos vermos livres da quinquilharia que contratámos.
São negociações a mais, mas, fazendo-se um esforço, percebe-se o seu interesse. Dizem-nos que se chegarem a bons resultados, depois delas, ficamos melhor. Não acreditamos muito, mas ainda somos capazes de fingir. Agora, não nos peçam para fingir que acreditamos que concluídas as negociações para a renovação do contrato do Polga ficamos melhor.
São negociações a mais, mas, fazendo-se um esforço, percebe-se o seu interesse. Dizem-nos que se chegarem a bons resultados, depois delas, ficamos melhor. Não acreditamos muito, mas ainda somos capazes de fingir. Agora, não nos peçam para fingir que acreditamos que concluídas as negociações para a renovação do contrato do Polga ficamos melhor.
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Rui Monteiro
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quarta-feira, 8 de junho de 2011
Alguém tem que se preocupar com o futuro
Enquanto toda a gente anda numa grande agitação por causa da formação do futuro governo, eu já estou a estudar o seu programa. Li com toda a atenção o “Memorandum of Understanding”.
Desiludam-se, não traz nada de novo. O sistema permanece. Nada sobre o sorteio dos árbitros. Nada sobre a liberalização dos despedimentos de jogadores impróprios para a modalidade. Vamos ter que fazer tudo sozinhos sem a ajuda da “troika”.
Desiludam-se, não traz nada de novo. O sistema permanece. Nada sobre o sorteio dos árbitros. Nada sobre a liberalização dos despedimentos de jogadores impróprios para a modalidade. Vamos ter que fazer tudo sozinhos sem a ajuda da “troika”.
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sábado, 4 de junho de 2011
O Inzaghi da Selecção Nacional
Será que a Selecção Nacional não nos quer contratar o Postiga? Que dá sorte, lá isso dá. Que dá azar aos colegas, lá isso também dá; tal é a forma como os atrapalha. Mas resolveu o jogo contra a Noruega e isso é que importa.
Jogámos mauzote. Tirando os defesas, sobretudo, os centrais, que nunca deram grandes hipóteses ao adversário, os restantes estiveram para o fraco. Os jogadores estavam de rastos. Na parte final, então, não se mexiam. O Ronaldo esteve sempre bem marcado e nem o deixaram, praticamente, rematar. Numa ou noutra oportunidade que teve, tudo lhe saiu mal. É a maldição da Selecção.
Hoje ganhou a Selecção Nacional. Amanhã espero que ganhe o País, mesmo não sendo os convocados grande coisa.
Jogámos mauzote. Tirando os defesas, sobretudo, os centrais, que nunca deram grandes hipóteses ao adversário, os restantes estiveram para o fraco. Os jogadores estavam de rastos. Na parte final, então, não se mexiam. O Ronaldo esteve sempre bem marcado e nem o deixaram, praticamente, rematar. Numa ou noutra oportunidade que teve, tudo lhe saiu mal. É a maldição da Selecção.
Hoje ganhou a Selecção Nacional. Amanhã espero que ganhe o País, mesmo não sendo os convocados grande coisa.
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Rui Monteiro
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Ricky, para os amigos
O Ricky van Wolfswinkel é nosso e mais nada. Estive a ver umas jogadas no “youtube” e a coisa promete. No “youtube” todos prometem. Aliás, antes de começarem a jogar todos prometem muito. Mas este parece melhor que os do costume (como o Purovic).
Também andámos bem. Vista à distância, a eventual contratação do Dayro Moreno foi uma manobra de diversão. Se não foi, parece.
Com mais um central, um trinco e um avançado, as coisas compõem-se. Precisamos de construir a equipa de trás para a frente. No meio campo temos algumas opções (Matias, Valdés, Izmailov e o André Santos). É preciso ser consistente a defender e ter alguém no ataque a marcar golos, nem que seja a jogar no tradicional “meia bola e força”.
Por agora ficamos com o Ricky, para os amigos, como nós; o nome é impronunciável, lê-se qualquer coisa como Riqui vane Volfesquinquel. É nome de avançado. Saudades tem o Boavista, dos tempos áureos, de um outro avançado com este nome. Ainda o estou a ver, como se fosse hoje, a marcar golos ao Benfica.
Também andámos bem. Vista à distância, a eventual contratação do Dayro Moreno foi uma manobra de diversão. Se não foi, parece.
Com mais um central, um trinco e um avançado, as coisas compõem-se. Precisamos de construir a equipa de trás para a frente. No meio campo temos algumas opções (Matias, Valdés, Izmailov e o André Santos). É preciso ser consistente a defender e ter alguém no ataque a marcar golos, nem que seja a jogar no tradicional “meia bola e força”.
Por agora ficamos com o Ricky, para os amigos, como nós; o nome é impronunciável, lê-se qualquer coisa como Riqui vane Volfesquinquel. É nome de avançado. Saudades tem o Boavista, dos tempos áureos, de um outro avançado com este nome. Ainda o estou a ver, como se fosse hoje, a marcar golos ao Benfica.
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quarta-feira, 1 de junho de 2011
Uma gorda contratação

É uma coisa que nos vai sair cara mas que vai valer a pena. Tanta gente gasta dinheiro e mais dinheiro para perder peso que não vejo razão para que não gastemos algum para que o plantel o possa perder também.
Apesar de tudo, estamos a piorar. Costumávamos fazer melhores negócios com gordos; não confundir com negócios gordos. No bom tempo, até o Rochemback vendíamos. Desde a crise do subprime que este negócio deixou de ser atractivo. Não podemos continuar com estes negócios pesados.
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terça-feira, 31 de maio de 2011
Um par de luvas para mim...
Continuo ainda com a ilusão de que as luvas dos guarda-redes são as luvas mais importantes num campeonato de futebol.
Nos últimos anos foi possível conhecer de viva voz vários casos de "luvas" para árbitros.
Hoje temos mais caso(s) de "luvas".
É no 1º classificado, no 2º classificado, na FIFA, está por todo o lado.
É oficial, sou um iludido, um adepto ultrapassado!
Valerá mesmo a pena acreditar? Acreditar em quê? E em quem?
Vale mesmo tudo?
Não estou com isto a dizer que sou tonto ao ponto de achar que o futebol não deveria ser um negócio. O futebol sempre foi um negócio, como qualquer outro desporto.
Será tanto mais negócio quanto mais pessoas gostarem dele.
Qualquer negócio gera interesses e eeses interesses são quase sempre geridos por "malandros" que sob diversas capas minam por dentro o sucesso do próprio negócio.
Mas será que não se consegue por ordem nisto?
Nos últimos anos foi possível conhecer de viva voz vários casos de "luvas" para árbitros.
Hoje temos mais caso(s) de "luvas".
É no 1º classificado, no 2º classificado, na FIFA, está por todo o lado.
É oficial, sou um iludido, um adepto ultrapassado!
Valerá mesmo a pena acreditar? Acreditar em quê? E em quem?
Vale mesmo tudo?
Não estou com isto a dizer que sou tonto ao ponto de achar que o futebol não deveria ser um negócio. O futebol sempre foi um negócio, como qualquer outro desporto.
Será tanto mais negócio quanto mais pessoas gostarem dele.
Qualquer negócio gera interesses e eeses interesses são quase sempre geridos por "malandros" que sob diversas capas minam por dentro o sucesso do próprio negócio.
Mas será que não se consegue por ordem nisto?
O mito do Barcelona ou a história escrita no presente
A barcelonomania começa a ser enjoativa. Não tanto pelos adeptos e simpatizantes, mas pelos comentadores. Segundo eles, o Barcelona é a melhor equipa da história do futebol, como se a história se escrevesse no presente. É um tipo de jogo que precisa de ser explicado e dá tempo para todas as explicações, enquanto os jogadores se entretém a jogar ao meio. Se o futebol precisa de ser explicado, então, prefiro o xadrez.
O Barcelona é uma equipa excepcional, mas é uma equipa excepcional no actual contexto. O seu jogo é protegido porque se convencionou, hoje, que o futebol deve ter menos contacto físico. Por menos de metade das fintas do Messi, partiram a perna ao Maradona quando jogava no Barcelona também. Na altura era assim.
O Barcelona é a equipa mais cara do Mundo e a mais protegida pelas arbitragens. Teria outro mérito se assim não fosse. Quem não se lembra do empate em Stamford Bridge há duas épocas atrás? E da incapacidade de passar a eliminatória em Camp Nou, jogando mais de uma hora contra os dez pernetas do Inter de Milão, na época passada? E as vitórias controversas contra dez ao Real Madrid e Arsenal esta época? E o penalty da ordem perdoado na final?
Isto não faz do Barcelona uma má equipa. Só não faz é dele uma equipa consensual e, muito menos, a melhor da história. Quando os italianos dispunham da hegemonia na arbitragem do futebol europeu e mundial, as equipa italianas ganhavam quase sempre também.
Uma parte da história do futebol é feita de estatísticas. Nessa parte o actual Barcelona terá a referência que merece, como têm o Ajax, o Liverpool, o Real Madrid, o Bayern de Muniche ou, mesmo, o Benfica, nos períodos em que foram hegemónicos no futebol europeu. A outra parte, a que me interessa, é feita de anti-heróis ou de heróis improváveis que foram maiores que as suas circunstâncias, subvertendo a ordem estabelecida, como o Maradona e a Argentina em 1986. Essa é a verdadeira história que interessa a quem gosta de futebol. É escrita no passado e dispensa as explicações e estatísticas.
O Barcelona é uma equipa excepcional, mas é uma equipa excepcional no actual contexto. O seu jogo é protegido porque se convencionou, hoje, que o futebol deve ter menos contacto físico. Por menos de metade das fintas do Messi, partiram a perna ao Maradona quando jogava no Barcelona também. Na altura era assim.
O Barcelona é a equipa mais cara do Mundo e a mais protegida pelas arbitragens. Teria outro mérito se assim não fosse. Quem não se lembra do empate em Stamford Bridge há duas épocas atrás? E da incapacidade de passar a eliminatória em Camp Nou, jogando mais de uma hora contra os dez pernetas do Inter de Milão, na época passada? E as vitórias controversas contra dez ao Real Madrid e Arsenal esta época? E o penalty da ordem perdoado na final?
Isto não faz do Barcelona uma má equipa. Só não faz é dele uma equipa consensual e, muito menos, a melhor da história. Quando os italianos dispunham da hegemonia na arbitragem do futebol europeu e mundial, as equipa italianas ganhavam quase sempre também.
Uma parte da história do futebol é feita de estatísticas. Nessa parte o actual Barcelona terá a referência que merece, como têm o Ajax, o Liverpool, o Real Madrid, o Bayern de Muniche ou, mesmo, o Benfica, nos períodos em que foram hegemónicos no futebol europeu. A outra parte, a que me interessa, é feita de anti-heróis ou de heróis improváveis que foram maiores que as suas circunstâncias, subvertendo a ordem estabelecida, como o Maradona e a Argentina em 1986. Essa é a verdadeira história que interessa a quem gosta de futebol. É escrita no passado e dispensa as explicações e estatísticas.
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domingo, 29 de maio de 2011
What the f*** is that?
Ontem, o Barcelona ganhou muito bem. Não sou grande admirador do futebol do Barcelona, naquele estilo andebolístico em risco permanente de jogo passivo. Desta vez, no entanto, jogaram com rapidez e deliberadamente para marcar golos, e não para entediar os adversários e espectadores. Não houve jogo passivo. Houve Barcelona a mais e Manchester United a menos.
Se não fossem os comentários do Freitas Lobo a história acabava aqui e a sua moral estava encontrada. Com o inefável Freitas Lobo, tudo tem que ser superlativo. Não basta dizer o óbvio. É preciso dizer o óbvio recheado de adjectivos e de metáforas de gosto duvidoso e cheias de aspas e explicações, não as vamos por lá entender em sentido literal ou não compreender o seu profundo sentido figurativo.
O homem desfiou a mesma ladainha que tinha impingido ao Expresso. As pérolas literárias continuam a abundar. “Terá [o Barcelona] uma linguagem mais elaborada, com “frases difíceis” (qualidade de passe) de Xavi e Iniesta, mas, depois, no fim, percebe-se que toda aquela complexidade em forma de “teia de aranha” com bola tinha apenas o condão de abrir o espaço ideal no território adversário e, furada a muralha, chegar ao golo”. “ O “soldado” Rooney, “vagabundo com a bola”, grita e joga com a mesma raça, agarrando o jogo pelos colarinhos”. “No fim, quando o crepúsculo do jogo chegar, entre Messi e Rooney estarão as melhores “últimas palavras” para dizer ao supremo “deus do futebol””.
What the f*** is that?
Se não fossem os comentários do Freitas Lobo a história acabava aqui e a sua moral estava encontrada. Com o inefável Freitas Lobo, tudo tem que ser superlativo. Não basta dizer o óbvio. É preciso dizer o óbvio recheado de adjectivos e de metáforas de gosto duvidoso e cheias de aspas e explicações, não as vamos por lá entender em sentido literal ou não compreender o seu profundo sentido figurativo.
O homem desfiou a mesma ladainha que tinha impingido ao Expresso. As pérolas literárias continuam a abundar. “Terá [o Barcelona] uma linguagem mais elaborada, com “frases difíceis” (qualidade de passe) de Xavi e Iniesta, mas, depois, no fim, percebe-se que toda aquela complexidade em forma de “teia de aranha” com bola tinha apenas o condão de abrir o espaço ideal no território adversário e, furada a muralha, chegar ao golo”. “ O “soldado” Rooney, “vagabundo com a bola”, grita e joga com a mesma raça, agarrando o jogo pelos colarinhos”. “No fim, quando o crepúsculo do jogo chegar, entre Messi e Rooney estarão as melhores “últimas palavras” para dizer ao supremo “deus do futebol””.
What the f*** is that?
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sábado, 28 de maio de 2011
Sporting 2011/12 –O sonho comanda a vida: Sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança, como bola colorida, entre as mãos de uma criança…
Estamos a entrar definitivamente na fase louca do defeso futebolístico. Começam a chegar em força os rumores de entradas e saídas de treinadores e jogadores. Na ausência de jogos que alimentem a fome da turba fanática por futebol (onde eu, obviamente, me incluo), os três jornais desportivos diários existentes em Portugal – caso muito raro, senão único, em países de dimensão equiparáveis – vão procurando sobreviver, descobrindo ou inventando as últimas do mercado futebolístico.
Na juventude, esta era, também, a altura das férias grandes. No meu caso, vivendo, então, no Litoral Alentejano, os jornais desportivos eram um acompanhamento imprescindível dos indolentes dias de praia. Nesses intermináveis meses do meu Verão Alentejano, o entusiasmo leonino andava sempre no ar. Sim, desta vez é que era, com todas aquelas unhas, o campeonato não poderia escapar às garras do Grande Leão. Líamos sofregamente a Bola e o Record que fervilhavam de novidades com os rumores de transferências. Depois, não perdíamos as notícias da Antena 1 e da Renascença ou, mais tarde, da TSF, repetindo, “em primeira mão”, o que vinha nos jornais. Chegados a casa, confirmávamos, sempre “em primeira mão”, essas mesmas notícias nas secções desportivas dos Telejornais, reconfirmando-as, depois, no final da noite, no saudoso “Remate”…
Os dias do defeso futebolístico, são, também, os tempos de toda a esperança no futuro. Nesses dias de Verão, o futuro é o tempo em que os nossos negócios prosperam, os nossos amigos são sinceros e a nossa felicidade é garantida (Ambrose Bierce). Traduzindo em bom futebolês, nesses dias de Verão, o futuro é o tempo em que o Postiga e o Djáló são os nossos goleadores implacáveis, o Maniche e o Pedro Mendes são sinónimo de experiência e solidez do nosso meio campo e o Mister Pal é o nosso Special One. O problema é que, habitualmente, chega, depois, o nosso Outono e, logo de seguida, o gelado Inverno, antes do Natal…
Sim, mas, no próximo ano, sinto que vai ser diferente. Sim, desta vez, com o futebol aos Domingos daremos cabo da paciência, não dos nossos adeptos, mas sim dos nossos adversários (desculpem lá o “trocadilho” à Record…). Sim, desta vez, com a ex-defesa do Braga – João Pereira, Evaldo, agora Rodriguez e, eventualmente, Paulão, marcar-nos um golo será tão difícil como subir o Bom Jesus ao pé coxinho… Sim, desta vez, com os charters lotados de médios e avançados que “vai vir” da América do Sul, o Sporting irá, finalmente, bater Porto e Benfica na próxima edição da nossa Copa dos Libertadores… “Si no puedes vencer a la inflación, únete a ella". Hasta la vitoria siempre!
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quinta-feira, 26 de maio de 2011
Carvalhal e Paulo Sérgio
Os passos para trás e para a frente do Paulo Sérgio são uma anedota. A inteligência nunca abundou e isso sabíamos nós, embora o devessem saber o Bettencourt e o Costinha antes de o contratarem.
Um treinador, como qualquer outro trabalhador, tem direito a receber o seu salário. Tem direito, em caso de despedimento, a ser indemnizado. Quanto a isto estamos de acordo e o Paulo Sérgio também.
Mas a um treinador, em contrapartida desse salário, são colocadas condições e objectivos. Se porventura considera que as condições não são compagináveis com os objectivos, não deve assinar o contrato. Depois do assinar é porque aceita as condições e os objectivos.
A história de ter andado ao engano é para meninos. Se, a meio do percurso, percebe que com as condições impostas não consegue alcançar os objectivos, demite-se. Se não se demite é porque considera alcançáveis os objectivos. Assim, o Paulo Sérgio considerou objectivamente que tinha condições para alcançar os objectivos.
Não se tendo demitido, o facto de não ter alcançado os objectivos passa a ser da sua única e exclusiva responsabilidade. Compreende-se que o Paulo Sérgio não quisesse abdicar da indemnização a que tinha direito. O que não se compreende é que não se cale com o dinheiro no bolso e venha acusar os outros. Lá nisso o Carvalhal foi mais decente e intelectualmente honesto.
Um treinador, como qualquer outro trabalhador, tem direito a receber o seu salário. Tem direito, em caso de despedimento, a ser indemnizado. Quanto a isto estamos de acordo e o Paulo Sérgio também.
Mas a um treinador, em contrapartida desse salário, são colocadas condições e objectivos. Se porventura considera que as condições não são compagináveis com os objectivos, não deve assinar o contrato. Depois do assinar é porque aceita as condições e os objectivos.
A história de ter andado ao engano é para meninos. Se, a meio do percurso, percebe que com as condições impostas não consegue alcançar os objectivos, demite-se. Se não se demite é porque considera alcançáveis os objectivos. Assim, o Paulo Sérgio considerou objectivamente que tinha condições para alcançar os objectivos.
Não se tendo demitido, o facto de não ter alcançado os objectivos passa a ser da sua única e exclusiva responsabilidade. Compreende-se que o Paulo Sérgio não quisesse abdicar da indemnização a que tinha direito. O que não se compreende é que não se cale com o dinheiro no bolso e venha acusar os outros. Lá nisso o Carvalhal foi mais decente e intelectualmente honesto.
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quarta-feira, 25 de maio de 2011
Só o Domingos não chega
A expectável contratação do Domingos é uma boa notícia. Mas um homem é sempre ele próprio e as suas circunstâncias. Não sei quem disse isto. Porventura, terá sido o Pinto da Costa. Em circunstâncias não há melhor.
É preciso construir a equipa de trás para a frente e arranjar um (ou dois) avançado que marque pelo menos quinze golos para o campeonato. O Domingos sabe fazer isso. Já o demonstrou no passado e testou-o ao mais alto nível.
Agora é preciso tratar das circunstâncias. Esperemos que o Duque & Companhia saibam tratar disso. É que não estão lá para outra coisa.
É preciso construir a equipa de trás para a frente e arranjar um (ou dois) avançado que marque pelo menos quinze golos para o campeonato. O Domingos sabe fazer isso. Já o demonstrou no passado e testou-o ao mais alto nível.
Agora é preciso tratar das circunstâncias. Esperemos que o Duque & Companhia saibam tratar disso. É que não estão lá para outra coisa.
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terça-feira, 24 de maio de 2011
Domingos (umas ideias soltas)
O meu apelido é o nome próprio dele, pelo que ele não deve ser mau de todo.
Detestava-o como jogador.
Foram várias as vezes em que fui a Alvalade ver o Sporting perder 1-0 para o Porto, algumas dessas com golos dele.
Como treinador ... bem ... não sei, quero acreditar que fará um bom trabalho no Grande Sporting.
Na apresentação de hoje fica a emoção sentida por ele e gerada por uma boa adesão de adeptos do Sporting (fica a questão se alguns destes adeptos terão vindo em alguma camioneta de excursões para imigrantes que faz os comícios do PS)
Ficam os meus desejos de Saudações Leoninas para o nosso novo timoneiro, a partir de hoje és o maior! André Villas Boas é um menino e Jorge Jesus um pateta!
Tu és o mestre da táctica, da pressão alta e da pressão baixa, o novo génio do futebol.
Ninguém sabe motivar jogadores como tu.
Farás de Grimi o novo Roberto Carlos e de Postiga o "bota de ouro" que substituirá CR7.
Mais tarde ou mais cedo serás assobiado, haverá eventualmente lenços brancos e serás mandado para o *******. As claques vão exigir a tua demissão. Alguém irá dizer «Domingos Forever» e no jogo seguinte ....
Mas isso é só daqui a muitos anos... por hoje ficamos com a ilusão... esperamos que por muito tempo.
Saudações Leoninas,
Detestava-o como jogador.
Foram várias as vezes em que fui a Alvalade ver o Sporting perder 1-0 para o Porto, algumas dessas com golos dele.
Como treinador ... bem ... não sei, quero acreditar que fará um bom trabalho no Grande Sporting.
Na apresentação de hoje fica a emoção sentida por ele e gerada por uma boa adesão de adeptos do Sporting (fica a questão se alguns destes adeptos terão vindo em alguma camioneta de excursões para imigrantes que faz os comícios do PS)
Ficam os meus desejos de Saudações Leoninas para o nosso novo timoneiro, a partir de hoje és o maior! André Villas Boas é um menino e Jorge Jesus um pateta!
Tu és o mestre da táctica, da pressão alta e da pressão baixa, o novo génio do futebol.
Ninguém sabe motivar jogadores como tu.
Farás de Grimi o novo Roberto Carlos e de Postiga o "bota de ouro" que substituirá CR7.
Mais tarde ou mais cedo serás assobiado, haverá eventualmente lenços brancos e serás mandado para o *******. As claques vão exigir a tua demissão. Alguém irá dizer «Domingos Forever» e no jogo seguinte ....
Mas isso é só daqui a muitos anos... por hoje ficamos com a ilusão... esperamos que por muito tempo.
Saudações Leoninas,
Notas soltas
1. Pensar que o Paulo Sérgio possa ter uma carreira como treinador deixa qualquer um estupefacto. Se estamos a falar de carreiras não podemos estar a falar do Paulo Sérgio. Se estamos a falar do Paulo Sérgio e do seu trabalho não sei como é que se associa isso a uma carreira. Mais, segundo ele, terá dado pelo menos um passo em frente em algum momento dessa dita carreira.
2. Só nos saem duques. O próprio, o Bettencourt, o Costinha e por aí fora. O problema é que não saem de vez. Depois deste tempo todo, ainda ninguém percebeu que só o Presidente é que pode mandar?!
3. O Porto lá ganhou mais um título no fim-de-semana. Se não ganharem a Liga dos Campeões, a próxima época será sempre pior do que esta. Alegremo-nos pois.
2. Só nos saem duques. O próprio, o Bettencourt, o Costinha e por aí fora. O problema é que não saem de vez. Depois deste tempo todo, ainda ninguém percebeu que só o Presidente é que pode mandar?!
3. O Porto lá ganhou mais um título no fim-de-semana. Se não ganharem a Liga dos Campeões, a próxima época será sempre pior do que esta. Alegremo-nos pois.
Publicada por
Rui Monteiro
à(s)
01:49
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domingo, 22 de maio de 2011
Paulo Sérgio, “Sporting foi um passo atrás na minha carreira!...”: Ou será, “Sutor, ne ultra crepidam – não vá o sapateiro além do sapato”?
O Rato Pal tinha medo de Gato. Nisso não era diferente dos outros ratos. Pavor, tremor, ânsia, vida incerta. Mas igual a todos outros de sua espécie, o nosso Rato teve, no entanto, um facto diferente em sua vida – encontrou-se com o Mágico Mendes.
Conversa vai, conversa vem, ele explicou ao Mágico a sua sina e o seu pavor. O Mágico Mendes, então, transformou-o exatamente naquilo que ele mais temia e achava mais poderoso sobre a terra – um Gato. O Rato daí em diante, passou a perseguir os outros ratos, mas adquiriu imediatamente um medo horrível de cães. E nisso também não era diferente de todos os outros gatos.
A única diferença foi que tornou a encontrar-se com o Mágico Mendes. Falou-lhe então do seu novo medo e foi transformado outra vez na coisa que mais temia – um Cão. Cão, pôs-se logo a perseguir os gatos. Mas passou a temer animais maiores, como o Leão, o Tigre, a Onça, o Boi, o Cavalo, tudo. O Mágico Mendes surgiu mais uma vez e resolveu transformá-lo, então, num Leão, o mais poderoso dos animais. Mas o nosso ratinho Pal, passou, porém, a recear quando ouvia passos de Caçador. Então o Mágico chegou, transformou-o de novo num Rato e disse, alto e bom som: “Meu filho, quem tem cabeça de rato, não adianta ser leão”.
(*) Adaptado de “O rato que tinha medo", de Millor Fernandes
Publicada por
Júlio Pereira
à(s)
12:50
4
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