sexta-feira, 29 de maio de 2020

A sorte só protege o acaso

O sorteio e o futebol português têm uma longa história em comum. Houve bolas quentes e bolas frias no sorteio dos árbitros. Houve sorteio dos árbitros tão, mas tão condicionado que o resultado nem precisava de ser anunciado. O único sorteio que tem resistido ao tempo é o do simples cara ou coroa no início de cada jogo para escolha de bola ou campo. 

No sábado, li no Expresso que se realizou sorteio para distribuição de testes positivos e negativos à COVID-19 pelos jogadores das diferentes equipas do campeonato nacional. Os onze testes positivos calharam todos a duas das dezoito equipas, sendo nove falsos positivos. Por outras palavras, o sorteio estava condicionado ou metia bolas quentes e bolas frias. Fica-se sem saber se a empresa responsável por este sorteio também foi escolhida por sorteio e, a ter sido, por que tipo de sorteio. É caso para desejar que o sorteio dos testes e o sorteio da empresa que sorteia os testes sejam feitos por estrangeiros, parafraseando o Presidente do Benfica.

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